Os gols contra Oeste e Paulista de Jundiaí fazem o torcedor do Palmeiras ter uma atenção maior no futebol do jovem Patrik. Aos 20 anos, o atleta chegou a ser cogitado a entrar - ao lado docentroavante Tadeu - em uma troca com o Vitória para a contratação do meia Elkeson. Mas ele rejeitou o negócio, pois confia no sucesso na capital paulista.
O começo da história de Patrik no Palestra Itália foi cercado de dificuldades. Contratado junto ao São Caetano em 2009, ele chegou ao clube machucado, logo depois de uma cirurgia de hérnia. Por isso, foi obrigado a aceitar as condições impostas pela direção palmeirense. "Hoje eu tenho um vínculo até 2014, mas o primeiro contrato era por produtividade", revelou.
A participação de Patrik tem mudado a cara do Palmeiras no segundo tempo das partidas. Dono de um físico privilegiado, o meio-campista ajuda na marcação e ainda apresenta disposição para alcançar o ataque. Enquanto Valdívia e Lincoln não retornam de lesão, o jovem já é cogitado para entrar na vaga de Dinei.
"Não sei se vou entrar como titular diante da Portuguesa, vamos aguardar a decisão do professor(Luiz Felipe Scolari) a partir de amanhã (sábado)", afirmou o camisa 40, esbanjando humildade.
A propósito, Patrik se considera capaz a ajudar os atacantes a marcar mais gols. "Eu comecei a jogar como segundo atacante, depois fui colocado como meia. Eu sempre faço muitos gols. No ano passado, cheguei a marcar dez vezes no Palmeiras-B", informou.
Patrik foi a primeira aposta de Felipão na observação dos times menores do Palmeiras. Ao desembarcar no Palestra Itália, o treinador elogiou o desempenho do meia e começou a colocá-lo em campo aos poucos. No entanto, também fez cobranças fortes ao garoto no momento em que percebeu um desempenho insatisfatório.
Para Patrik, a oportunidade de trabalhar com o técnico pentacampeão mundial é uma grande alegria. "Em campo, ele me pede para correr, brigar, ter personalidade. Ele quer que eu vá para cima do adversário", afirmou o meia.
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