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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tirone e Frizzo se reúnem com Felipão, e mantêm 'lei do silêncio'

Acompanhado dos vice-presidentes Roberto Frizzo (futebol) e Walter Munhoz (financeiro), o presidente Arnaldo Tirone foi ao CT do Palmeiras para ter uma conversa com o técnico Luiz Felipe Scolari nesta terça-feira, minutos depois de o técnico ter avisado que todo o elenco estava proibido de conceder entrevistas até sábado, data do jogo contra o América-MG, no Canindé. Durante 20 minutos, o quarteto bateu papo no centro do gramado, de forma bastante amistosa.
Logo depois do papo, Tirone e Frizzo se dirigiram aos vestiários, sem parar para dar entrevistas aos jornalistas que acompanhavam o treino. Perguntados a respeito da “lei do silêncio” instituída por Felipão, não quiseram responder. O presidente até esboçou uma reação, disse que falaria em breve, mas foi apressado pelo vice, que o puxou pelo braço. Frizzo limitou-se a dizer apenas uma frase:
- Aqui, todas as decisões são tomadas em conjunto. Não tenho mais o que falar – resumiu.
A conversa com Felipão representa uma forma de respaldo ao técnico, chateado com sua atual situação no Palmeiras. Depois do empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, o técnico chegou a deixar seu futuro aberto, mas Roberto Frizzo assegurou a permanência de Felipão no cargo até o fim de seu contrato, em dezembro de 2012. Luiz Felipe Scolari só sai do Palmeiras se quiser. Ele já tentou abrir mão de sua multa rescisória em caso de demissão, hoje na casa dos R$ 2,5 milhões, mas Arnaldo Tirone recusou a proposta e manteve o valor no contrato, até como forma de demonstrar que não pretende demiti-lo.

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